domingo, 28 de novembro de 2010

Ciclo do Uranio.


As minas de urânio são os combustíveis das usinas nucleares, mas até que estejam prontos para serem usados na geração de energia, eles passam por um longo processo, o qual será apresentado neste vídeo.



http://www.youtube.com/watch?v=4HTyYmPZCpU

Fernanda  17
Isabella     19
João pedro  24
Luana pech   30
Soliana       38

sábado, 27 de novembro de 2010

OS ACIDENTES NUCLEARES E AS CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS

OS ACIDENTES NUCLEARES E AS CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS

As Usinas Nucleares são centrais de geração de energia elétrica que utilizam a reação nuclear de ficção como fonte para geração de energia. Comparada às usinas Termelétricas e Hidrelétricas, apresentam grandes vantagens como, menor agressão ao meio ambiente. O que assusta a população quando se trata da construção de Usinas Nucleares em seu país, são alguns acidentes que ocorreram no passado e o mau uso da energia nuclear.
Um erro no projeto da usina e imprudência de operadores levou ao pior acidente nuclear do mundo, ocorrido em 26 de abril de 1986 em Chernobyl, na Ucrânia. Com a explosão de um reator, toneladas de partículas radiativas foram lançadas na atmosfera, matando várias pessoas deixando efeitos nocivos que repercutem até hoje. Casos de câncer, queimaduras e solos contaminados são os principais efeitos dessa explosão.

Principais Acidentes Nucleares (até 1998)

·         Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50. 
·         Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas.
·         Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.
·         Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação.
·         Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator.
·         Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada.
·         Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos.
·         Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter.
·         Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.
·         Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina.
·         Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos.
·         Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se verá mais adiante.
·         Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação.
·         Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina.
·         Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.
·         Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade.
·         Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido em Hanford).
·         Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares.
·         Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 2, no Brasil, é desligado por defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979.
·         Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível.
·         Em 1979, nos Estados Unidos, os sistema de resfriamento da usina nuclear de Three Miles Island, falhou, derretendo um dos equipamentos, provocou assim alterações genéticas das plantas entre outros problemas.

Em 1987, em Goiânia, no Brasil, uma bomba de césio, utilizada para tratar câncer, foi encontrada por um homem que o vendeu a um ferro-velho e, sem conhecimento do perigo espalharam o pó de césio pela cidade, contaminando centenas de pessoas, matando quatro e provocando problemas sérios como queimaduras entre outros.   Os acidente nucleares ocorridos no século XX deixam marcas e lembranças terríveis, conseqüências ainda desconhecidas da falta de segurança e prudência nas grandes usinas e centros de Radiatividade.
Ainda sofrendo com as conseqüências danosas ao organismo e ambiente dos grandes acidentes nucleares, vários outros "pequenos" continuam a ocorrer.
O câncer de tireóide continua em grande número entre as pessoas que eram crianças na época do acidente nuclear de Chernobyl, o que poderia ter sido evitado com a profilaxia do iodo de forma mais rápida. Problemas no sistema nervoso, enfermidades cardiovasculares, problemas emocionais e, principalmente mutações que podem comprometer as novas gerações de células provocando a multiplicação desordenada (câncer) ou mesmo defeitos congênitos, são as marcas dos desastres nucleares provocados bomba atômica) ou por acidentes.

Tipos de acidente: Existem vários tipos de eventos constituídos Acidente Nuclear. São eles
·         Acidente de perda do resfriamento
·         Acidentes críticos
O acidente em Chernobil é um exemplo de acidente crítico e de escape de energia em reatores nucleares. No acidente de menor escala em Sarov, um homem trabalhando com urânio altamente enriquecido sofreu irradiação quando tentava realizar uma experiência com uma esfera de material físsil. O acidente de Sarov é interessante porque o sistema permaneceu em estado crítico durante muitos dias até que pudesse ser detido. Este é um exemplo de um acidente de âmbito limitado em que poucas pessoas podem sofrer ferimentos, já que não se produz escape de radioatividade. Um exemplo bem conhecido deste tipo de acidente ocorreu no Japão em 1999. [2].
·         Deterioração térmica
São os produzidos por operação fora dos limites de temperatura de funcionamento de um reator. Por exemplo, em Three Mile Island, o vazamento do líquido de refrigeração uma vez interrompida a reação nuclear, em um reator de água pressurizada, produziu um acréscimo de temperatura por falta de água para resfriá-lo. Como resultado o combustível nuclear sofreu danos e a estrutura interna do reator fundiu-se.
·         Transporte
Acidentes de transporte podem causar uma liberação de radioatividade resultando na contaminação ou danos na blindagem causando irradiação direta. Em Cochabamba um aparelho de radiografia com raios gama com defeito foi transportado num ônibus de passageiros como carga. A fonte gama estava fora da blindagem, e irradiou alguns passageiros.
No Reino Unido, foi revelado em um recente caso judicial que uma fonte de radioterapia foi transportada de Leeds a Sellafield em blindagem com defeito. A blindagem tinha uma abertura na parte inferior. Considerou-se que nenhum ser humano foi seriamente ferido pela radiação que escapou.
·         Falha do equipamento
Falha no equipamento é um tipo de acidente possível. Recentemente em Białystok, na Polônia, os dispositivos eletrônicos associados a um acelerador de partículas, usado para o tratamento de câncer, tiveram um mau funcionamento. Isto levou pelo menos um paciente a sofrer sobre-exposição. Embora a falha inicial fosse simples -(um diodo semi condutor)-, ela desencadeou uma série de eventos que levaram a ferimentos por radiação.[carece de fontes?]
Outra causa relatada de acidentes é a falha do software de controle, como nos casos envolvendo o equipamento de radioterapia Therac-25: a eliminação do intertravamento de segurança por hardware em um novo modelo expôs um defeito não detectado previamente no software de controle, o qual poderia levar os pacientes a receber doses excessivas de radiação sob condições de ajuste específicas..
·         Erro humano
O erro humano foi responsável por muitos acidentes. Por exemplo, uma pessoa que calcula erradamente a atividade da fonte de teleterapia. Isto levaria o paciente a receber a dose errada de raios gama. No caso de acidentes de radioterapia, uma sub-exposição é um acidente tanto quanto uma sobre-exposição, já que os pacientes não receberiam os benefícios do tratamento prescrito. Também os seres humanos cometem erros, enquanto operam equipamentos e instalações, que têm resultado em overdoses de radiação, tal como nos acidentes de Nevvizh e Soreq.
Em 1946, o físico canadense Louis Slotin, do Projeto Manhattan, realizou um experimento de risco conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois hemisférios de berílio reflector de nêutrons, mantidos juntos em torno de um núcleo de plutônio levando à sua criticalidade. Os hemisférios foram distanciados por uma chave de fendas, que escorregou e levou a uma reação em cadeia, enchendo a sala com radiação danosa e um flash de luz azul (devido à ionização do ar). Slotin, por reflexo, separou os hemisférios em reação ao flash de luz azul, evitando radiação adicional aos demais trabalhadores presentes na sala. Porém Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu na semana seguinte.
·         Perda de fonte
Acidentes por perda de fonte são aqueles em que uma fonte radioativa é perdida, roubada ou abandonada. A fonte pode então causar danos a seres humanos ou ao ambiente. Por exemplo, ver o evento em Lilo onde fontes foram abandonadas pelo exército soviético. Outro caso ocorreu em Yanango, onde uma fonte de radiografia foi perdida. Também em Samut Prakarn uma fonte de teleterapia de cobalto foi perdida e em Gilan, no Irã, uma fonte de radiografia feriu um soldador. Porém o melhor exemplo deste tipo de evento é o acidente de Goiânia que ocorreu no Brasil.
·         Outros
Alguns acidentes desafiam classificações. Estes acidentes acontecem quando o inesperado acontece com uma fonte radiativa. Por exemplo, se um pássaro pega uma fonte radiativa contendo rádio de uma janela e voa longe com ela, retornando ao seu ninho e então o pássaro morre brevemente de irradiação direta e este seria o caso de uma pequeno acidente com radiação. Se o ato de colocar a fonte na janela por um humano foi o evento que permitiu à ave o acesso à fonte, não é claro como tal acidente deveria ser classificado (se como uma perda de fonte ou alguma coisa mais).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ciclo do Urânio


As minas de urânio são os combustíveis das usinas nucleares, mas até que estejam prontos para serem usados na geração de energia, eles passam por um longo processo, o qual será apresentadoneste vídeo.

Fonte: www.youtube.com\watch?v=4htyympzcpu


Fernanda    nº:17

Isabella       nº:19
JoãoPedro nº:24
Luana          nº: 30



Soliana       nº:38

Acidente com o Césio-137

Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.
O instinto curioso de dois catadores de lixo e a falta de informação foram fatores que deram espaço ao ocorrido. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia, tais homens se depararam com um aparelho de radioterapia abandonado. Então tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles.
O maior interesse dos catadores era o lucro que seria obtido com a venda das partes de metal e chumbo do aparelho para ferros-velhos da cidade. Leigos no assunto, não tinham a menor noção do que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior. Após retirarem as peças de seus interesses, o que levou cerca de cinco dias, venderam o que restou ao proprietário de um ferro-velho.
O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.
Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu 4 dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.
Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias clamando dos mesmos sintomas. Como ninguém fazia ideia do que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.
Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
O ocorrido foi informado ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. No dia seguinte a equipe foi reforçada pela presença do médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e do médico Carlos Brandão da CNEN. Foi quando a secretaria de saúde do estado começou a realizar a triagem dos suspeitos de contaminação em um estádio de futebol da capital.
A primeira medida tomada foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo e lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esse procedimento, as pessoas tomaram um quelante denominado de “azul da Prússia”. Tal substância elimina os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio saiam do organismo através da urina e das fezes.
As remediações não foram suficientes para evitar que alguns pacientes viessem a óbito. Entre as vítimas fatais estava a menina Leide das Neves, seu pai Ivo, Devair e sua esposa Maria Gabriela, e dois funcionários do ferro-velho. Posteriormente, mais pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local.
O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.
No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.
Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para a assistência da qual necessitam, tanto médica como de medicamentos. Fundaram a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 e lutam contra o preconceito ainda existente.
O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/acidente-cesio137.htm

Fernanda Schwade nº: 17
Isabella Schwingel   nº: 19
João Pedro Padilha nº: 24
Luana Pech nº: 30
Soliana Marchiore nº: 38 

 

Crise nuclear envolvendo o Irã


O programa nuclear iraniano é observado com suspeita em boa parte do mundo. O Irã afirma, no entanto, que quer somente garantir seus direitos no contexto do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Os países ocidentais, sobretudo, não acreditam nas declarações das lideranças iranianas que sempre reiteram sua intenção pacífica, já que o programa serviria apenas a objetivos energéticos civis.
A opinião pública mundial tomou consciência do programa atômico iraniano em 2002. Foi quando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com sede em Viena, foi informada pelos serviços secretos de alguns Estados que Teerã estaria trabalhando no enriquecimento autônomo de urânio. De fato, um ano mais tarde, encontraram-se vestígios de urânio enriquecido nas instalações atômicas de Natanz.
À notícia de que a República Islâmica do Irã teria escondido por 18 anos seu programa nuclear, a comunidade internacional abriu os ouvidos, e exigiu negociações imediatas. Enquanto os reformistas ainda estiveram no poder em Teerã, isso foi tarefa fácil. A eleição de Mahmud Ahmadinejad, em meados de 2005, trouxe consigo uma mudança. Pois o radical presidente não cedeu, e enfatizou repetidamente: "Só aceitamos o nosso direito no contexto do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, nada mais e nada menos".
Essa frase caracteriza o discurso iraniano até hoje. Pois, em seu artigo quarto, o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que a República Islâmica do Irã ratificou – ao contrário do Paquistão, Índia e Israel – garante o direito inalienável a todos os signatários do tratado de "desenvolverem a pesquisa, a produção e a utilização da energia nuclear para fins pacíficos".

Resoluções da ONU

No início de 2006, o Irã conseguiu até dominar o ciclo completo do combustível nuclear e produzir urânio com um nível de enriquecimento de 3,5%. Isso é suficiente para a geração de energia, mas não para a produção de armas nucelares. Naquele momento, o Irã dispunha de 164 centrífugas. Hoje, diz-se que o país já possui 8 mil. Em setembro de 2009, Teerã admitiu estar construindo uma segunda usina de enriquecimento de urânio próximo à cidade de Qom, onde ainda não teria sido instalada, até agora, nenhuma centrífuga.
O Conselho de Segurança da ONU já aprovou, até o momento, quatro resoluções contra o programa nuclear iraniano, as quais Teerã ignorou. O programa nuclear é endossado pela grande maioria dos iranianos, e visto como uma questão de prestígio nacional.

O Conselho de Segurança ordenou que o Irã pare o enriquecimento

a tecnologia usada para enriquecer urânio a um nível baixo necessário para a energia nuclear também pode ser usado para enriquecê-lo para o maior nível necessário para uma explosão nuclear.Há temores de que o Irã está, pelo menos, adquirir o know-how para que um dia ele tem a opção de ir para uma bomba. O Irã escondeu um programa de enriquecimento por 18 anos, pelo que o Conselho diz que até as intenções pacíficas do Irã pode ser plenamente estabelecida, deve interromper o enriquecimento e outras atividades nucleares. A ordem do Conselho é obrigatória e substitui outros direitos.
O conselho de Segurança quer que o Irã pare todas as atividades de enriquecimento, incluindo a preparação de minério de urânio, a instalação das centrífugas em que um gás a partir do minério é girado para separar as partes mais ricas, e a inserção do gás nas centrífugas. Também tem de suspender os seus trabalhos em projetos de água pesada, nomeadamente a construção de um reator de água pesada. Tal reator poderia produzir plutônio, uma alternativa ao urânio para um dispositivo nuclear.Ele também instou o Irão a ratificar e implementar um protocolo adicional que permite inspeções mais extensas, como forma de estabelecer confiança.
O Irã está sob controle, embora não sob as mais rigorosas regras de permissão porque não vai concordar com eles. Apenas os Estados signatários com armas nucleares na época do tratado em 1968, estão autorizados a enriquecer com o nível muito mais alto necessário para uma arma nuclear.
O Irã diz que está fazendo simplesmente o que é permitido fazer ao abrigo do Tratado e pretende apenas enriquecer ao nível necessário para o combustível nas centrais elétricas ou outros fins pacíficos. Ele culpa as resoluções do Conselho de Segurança sobre a pressão política de os EUA e seus aliados. Alega que precisa de energia nuclear e quer controlar todo o processo em si.

                                     Irã desenvolveu secretamente instalações nucleares.



Alunos      3° "M"

Eduardo Minetto
Flávia Mai
Helen Zart
Larissa Salla
Ricardo Lanzarini
Tamara Erdmann

Lixo Nuclear

O lixo nuclear é todo resíduo formado por compostos radioativos que perderam a utilidade de uso.

Este lixo é produzido por diversas fontes, sendo as principais:

-Usinas nucleares: após o processo de fissão nuclear, o que sobra do uso do urânio é considerado lixo nuclear;

-Armas nucleares: na fabricação, manutenção ou desativação deste tipo de arma, vários residuos nucleares são gerados;

-Laboratórios de exames clínicos: alguns instrumentos de exames médicos usam produtos radioativos como, por exemplo, máquinas de raio-x.

O lixo nuclear deve ser transportado, tratado e isolado com máximo rigor de cuidado, seguindo diversas normas de segurança internacionais, a fim de evitar qualquer tipo de acidente ou contaminação.Um dos principais problemas atuais é o destino deste tipo de lixo.

O contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter como consequência o desenvolvimento de várias doenças (câncer é a principal)e até a morte imediata

3° "N"

Camila Balestrin
Camila Zibetti
Keila
Roberto

http://www.suapesquisa.com/o_e/lixo_nuclear.htm 

Vantagens e Desvantagens da Produção de Energia Nuclear

A energia nuclear é uma energia não renovável, que como todas as outras tem as suas vantagens e suas desvantagens.Começando pelas vantagens consideramos que a energia nucear:

-É um combustível mais barato que muitos outros como por exemplo o petróleo, o comsumo e a procura ao petróleo fez com que o seu preço disparasse, fazendo assim, com que o urânio se tornasse um recurso, comparativamente com o petróleo, um recurso de baixo custo;

-É uma fonte mais concentrada na geração de energia, um pequeno pedaço de urânio pode abastecer uma cidade inteira, fazendo assim com que não sejam necessários grandes investimentos no recursos;

-Não causa nenhum efeito de estufa ou chuvas ácidas;

-É fácil de transportar como novo combustível;

-Tem uma base científica extenciva para todo ciclo;

-Permite reduzir o défice comercial;

-Permite aumentar a competitividade;

Apesar das suas vantagens esta energia também tem as suas desvatagens tais como:

-Ser uma energia não renovável, como referido anteriormente, torna-se uma das desvantagens, visto que o recurso utilizado para produzir este tipo de energia se esgotará futuramente;

-As elevadas temperaturas da água utilizada no aquecimento causa a poluição térmica pois esta é lançada nos rios e nas ribeiras, destruindo assim ecossistemas e interferindo com o equilíbrio destas mesmas;

-O risco de acidentes, visto que qualquer falha humana, ou técnica poderá causar uma catástrofe sem retorno, mas atualmente já existem sistemas de segurança bastante elevados, de modo a tentar minizar e evitar que estas falhas exitam, quer por parte humana, quer por parte técnica;

-A formação de resíduos nucleares perigosos e a emissão casual de radiações causam a poluição radioativa, os resíduos são um dos principais incovinientes desta energia, visto que atualmente não existem planos para estes resíduos, quer de baixo ou alto nível de radioatividade, estes podem ter uma vida até 300 anos após serem produzidos podendo assim prejudicar as gerações vidouras;

-Pode ser utilizada para fins bélicos, para a construção de armas nucleares, esta foi uma das primeras utilizações da energia nuclear.Os fins bélicos são a grande preocupaçãoa nível mundial, porque projetos nucleares como o do Irã, que ameaçam a estabilidade econômica e social;

-Ser uma energia cara, visto que tanto ivestimento inicial, como posteriormente a manutenção das energias nucleares são de elavados custos, até mesmo o recurso minério, visto que existem países que não o possuam, ou não em abundancia, tendo assim, que comprar ao extrangeiro;

-Os seus efeitos, visto que na existência de um acidente, as consequências deste irão fazer-se sentir durante vários anos, visto que a radioatividade continuara a ser libertada duranta vários anos.

3° "N"

Camila Balestrin
Camila Zibetti
Keila
Roberto


 http;//www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geografia/10energianuclear.htm 

Impactos Ambientais da Energia Nuclear

Desde que foi discuberto o urânio, os cientistas de todo o mundo se debruçam cada vez mais em formas de evitar acidentes e prejuísos para a saúde, o que ocorre com frequência nas fases iniciais de investigações.É de conhecimento e consciência geral o perigo que podem causar exposições à radiações radioativas, mas de conhecimento de poucos que esta exposição é natural, que faz parte do nosso cotidiano, e que possuimos defesas naturais no nosso sistemas imunitários, mas que também tem limites.

Efeitos das Radiações

Nos seres vivos os efeitos causados pela exposição à radiotividade manifestam-se a dois níveis:

*Nível somático, cuja a expressão máxima é a morte.
*Nível genético, que é responsável pelo aumento de mutações, podendo assim originar aberrrações genéticas nas gerações posteriores.

Estes efeitos dependem da natureza da radiação, do seu tempo de vida, da intensidade e dos órgãos ondem esta é acumulada, e tal com varia os efeitos, também varia a sua capacidade de penetração nos tecidos.

Os neutrõese os raios gama são os que mais facilmente alcançam o interior do organismo, e são estes que são libertados em exploções nucleares ou em acidentes nos reatores.

Existem partículas que so se tornam prejudiciais se entrarem diretamente no organismo, normalmente por via da alimentação ou pelo ar que respiramos.Quando uma radiação incide num tecido biológico, altera as características químicas das moléculas destes, que ou matan a célula ou originam divisões nesta não controláveis.No primeiro causo o organismo elimina e substitui as células mortas, mas no segundo caso na maoiria dos causos acaba por se gerar tumores malignos.Devido a estas reações é que é tão perigoso e temido os acidentes nucleares.

O pó radioativo que por vezes é extremamente fino pode com facilidade introduzir-se no organismo e aí ficar acumulado.

3° "N"
Camila Balestrin
Camila Zibetti
Keila
Roberto

http;//www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geografia/10energianuclear.htm
Usinas e Energia Nuclear

As usinas nucleares fornecem cerca de 16% da eletricidade do mundo (dados de agosto de 2008). Alguns países dependem mais da energia nuclear para obter eletricidade que outros. Na França, por exemplo, cerca de 75% da eletricidade é gerada a partir da energia nuclear, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (em inglês). Nos Estados Unidos, a energia nuclear fornece 23% da eletricidade total, mas alguns Estados obtêm mais energia de usinas nucleares que outros. No Brasil, menos de 3% da energia gerada tem origem das usinas nucleares de Angra dos Reis. Há mais de 400 usinas de energia nuclear ao redor do mundo, sendo mais de 100 nos EUA.(Fonte: WNA, em inglês)

 A edificação de contenção, em formato de domo, da Usina Nuclear de Shearon Harris, perto de Raleigh, Carolina do Norte.

    Você já imaginou como uma usina de energia nuclear funciona ou o quão segura ela é? Neste artigo vamos analisar como um reator nuclear e uma usina de energia funcionam e vamos explicar a fissão nuclear, mostrando um reator nuclear por dentro
A usina nuclear em funcionamento
Depois do reator há pouca diferença entre uma usina de energia nuclear e uma usina de energia a carvão ou óleo, exceto pela fonte do calor usada para criar o vapor.




          Este gerador na usina Shearon Harris produz 870 megawatts, eletricidade usada em residências e empresas 


                                    Tubos transportam vapor para abastecer o gerador na usina de energia

O recipiente de pressão do reator é normalmente alojado dentro de um revestimento de concreto que atua como um escudo contra radiação. Esse revestimento é alojado dentro de um recipiente de contenção de aço muito maior. Esse recipiente contém o núcleo do reator, bem como o maquinário (guindastes, etc.) que permite que os trabalhadores na usina reabasteçam e mantenham o reator. O recipiente de contenção de aço tem o objetivo de evitar o vazamento de gases ou fluidos radioativos da usina.
    Finalmente, o recipiente de contenção é protegido por um edifício de concreto externo que é forte o suficiente para sobreviver a coisas como a queda de aeronaves. Essas estruturas de contenção secundárias são necessárias para evitar a saída de radiação/vapor radioativo no caso de um acidente como o da Three Mile Island (em inglês). A ausência de estruturas de contenção secundárias em usinas de energia nuclear russas permitiu que material radioativo escapasse no acidente em Chernobyl (em inglês)

No Brasil
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nuclearesAngra 1, Angra 2 e Angra 3, de propriedade da Eletronuclear, subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobrás. São o resultado de um longo Programa nuclear brasileiroque remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela figura do Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que lhe empresta o nome.
Em 1982, após longo período de construção, teve início a operação comercial da Usina de Angra 1, com 657 MW. O início da vida da usina foi marcado por diversos problemas, que levavam a constantes interrupções na operação. Houve mesmo longo litígio entre Furnas Centrais Elétricas, então operadora da usina e a Westinghouse, sua fornecedora. A partir de 1995, com a solução dos problemas técnicos e com o aprendizado das equipes de operação e manutenção, o desempenho da usina, medido pelo seu fator de capacidade, melhorou substancialmente.
Em 2000 entrou em operação a Usina de Angra 2 com 1350 MWe. Esta usina foi construída com tecnologia alemã Siemens/KWU, ainda no âmbito do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Em seu primeiro ano de operação a Angra 2 atingiu um fator de capacidade de quase 90% (2001).
No ano de 2007 a CNAA gerou o montante de 12.365.399 MWh de energia bruta, o que representa cerca de 40% do total da energia térmica gerada no país no ano.
Atualmente, a energia nuclear corresponde a 3.3% do consumo do país (PRIS, 2007).
De 1985, quando entrou em operação comercial a usina de Angra 1, até 2005 a produção acumulada de energia das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 somam 100 milhões de megawatts-hora (MWh).
Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação do estádio do Maracanã por 150 mil anos. 100 milhões de megawatts-hora seriam suficientes para iluminar o Cristo Redentor por 1,8 milhão de anos; a Passarela do Samba (Sambódromo) por 28,9 mil anos, com os monumentos acesos 12 horas/dia nos 365 dias do ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria suficientes, ainda, para abastecer por mais de 60 anos toda a iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo do estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 milhões de megawatts.hora/ano.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é operada pela Eletronuclear e gera 2000 empregos diretos e cerca de 10.000 indiretos no Estado do Rio de Janeiro.
Em 2008 foram produzidos na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto 14.003.775 MWh, correspondendo a 3% do consumo de energia elétrica do Brasil.
As usinas operam normalmente a plena capacidade 100% do tempo, sendo desligadas uma vez por ano para recarga do reator. Estas paradas duram cerca de 30 dias e, além da recarga, são feitos diversos testes nos sistemas normais e de segurança, além de manutenções programadas. O despacho das usinas é comandado pelo ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico.
No mundo
Existem hoje 441 reatores nucleares em operação em 31 países gerando eletricidade para aproximadamente um bilhão de pessoas e responsáveis por aproximadamente 17% da energia elétrica mundial. Em muitos países industrializados a eletricidade gerada por reatores nucleares representa a metade ou mais de todo o consumo. 32 usinas estão atualmente em construção. A energia nuclear tem um histórico de confiabilidade, ambientalmente segura, barata e sem emitir gases nocivos na atmosfera.
Vantagens e desvantagens do uso da energia nuclear:
Vantagens:
·       Não contribui para o efeito de estufa (principal);
·       Não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados, etc.;
·       Não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;
·       Não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);
·       Pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
·       Grande disponibilidade de combustível;
·       É a fonte mais concentrada de geração de energia
·       A quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e compacta;
·       A tecnologia do processo é bastante conhecida;
·       O risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas;
·       Não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;
  
Desvantagens:
·       Necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos;
·       Necessidade de isolar a central após o seu encerramento;
·       É mais cara quando comparada às demais fontes de energia;
·       Os resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos;
·       Dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança;
·       Pode interferir com ecossistemas;
·       Grande risco de acidente na central nuclear.    
       

      Alunos 3° "M"    
             
      Eduardo Minetto  
      Flávia Mai 
      Helen Zart  
      Larissa Salla  
      Ricardo Lanziarini 
      Tamara Erdmann


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